VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS


VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Os métodos de administração dos medicamentos modificam seus efeitos no organismo. Algumas drogas só podem ser administradas por um método outras, por várias formas.
De modo geral, dois tipos de administração de drogas nos interessa: locas (que visa um efeito limitado ao local da aplicação) e sistêmica (que visa um efeito geral no qual a droga é absorvida pelo sangue e transportada para um ou mais tecidos do corpo).
À enfermagem cabe conhecer os medicamentos suas vias de administração, sua ação e seus efeitos colaterais (efeitos indesejados das drogas).  

VIA INTRAVENOSA: Também chamada de IV (intravenosa) ou EV (endovenosa), é a principal via de escolha devido a rápida absorção do fármaco, é específica para emergências e para alguns tipos de medicamentos. (Agulha 25X7)

VIA INTRAMUSCULAR: Utiliza-se o medicamento injetado-o direto no músculo. Pode ser no músculo deltóide, glúteo, glúteo médio, coxa (face lateral externa). (Agulha 25X7 ou 30X8)

VIA SUBCUTÂNEA (SC): na via subcutânea o medicamento é depositado sob a pele e o tecido adiposo. Ex: Heparina, Insulina, alguns broncodilatadores, Enefrina, etc.

VIA INTRADÉRMICA (ID): Utilizada exclusivamente para testes(alergia) também para vacinas (BCG).

VIA SUBLINGUAL: Utiliza-se a via sublingual (embaixo da língua) para administração de anti-hipertensivos, analgésicos, nitratos (isorbina).

VIA OTOLÓGICA: Gotas, como antibióticos e corticóides para otite externa.
Otite Externa: Aguda e Crônica é uma infecção na pele do canal do ouvido, causada por vermes ou fungos.

VIA OFTÁLMICA: Aplicação de pomada ou colírio com a finalidade de proteger a Córnea, tratar infecções, processos inflamatórios ou irritativos, provocar midríase (dilatação da pupila) e anestesiar. Existem quatro vias para introdução de medicamentos: Tópica (colírios oftálmicos); Via subconjuntival (nos casos que não há possibilidade ou interesse de se fazerem várias aplicações de colírio); Retrobular (Alternativa da via sistêmica escolhida para anestesias locais para cirurgias de catarata, transplantes e outras); Sistêmica (forma eficaz de terapêutica de doenças intra-oculares).

VIA VAGINAL: Utilizada para introdução de fármacos na mucosa vaginal. Evita a passagem pelo sistema porta-hepático e é uma área de grande irrigação sangüínea. Alguns médicos vêem grandes vantagens em utilizar medicamentos via vaginal, é uma boa opção para absorção de medicamentos. Permite a ingestão de dosagens menores causando diminuição nos efeitos colaterais.

VIA RETAL (per rectum / PR): Em forma de supositório ou enema retal, sua indicação é impopular e desconfortável. São aplicados acima do esfíncter anal interno e do anel anorretal. Indicados em estado de coma, inconsciência, náuseas e vômitos. A droga é absorvida pela mucosa retal, tais como diazepan e o metronidazol e alguns antiinflamatórios, antieméticos e anticonvulsivos.

VIA INTRATECAL (IT): Injeção ou infusão no fluído cérebroespinhal, tais como antibióticos, anestesia espinhal.

VIA INTRA-ÓSSEA(Na medula óssea): É um acesso intravenoso indireto porque a medula óssea acaba no sistema circulatório. Esta via é usada ocasionalmente para drogas e fluídos na medicina de emergência e na pediatria.

VIA TÓPICA: Efeito local, a substância é aplicada diretamente onde se deseja sua ação. No caso de doenças oculares, doenças de pele e doenças alérgicas. Ex.: Aciclovir – creme usado no tratamento de herpes, Cetoconazol – creme usado no tratamento de micoses).

VIA ARTERIAL (Intra Arterial / Na artéria):
Ex: Drogas vasodilatadoras para o tratamento de vasoespasmos e drogas trombolíticas, para o tratamento de embolia.
Embolia: obstrução de um vaso (seja ele venoso, arterial ou linfático), pelo deslocamento de um êmbolo até o local da obstrução, que pode ser um coágulo (tromboembolia), tecido adiposo (embolia gordurosa), ar (embolia gasosa) ou corpo estranho (por pontas de cateter).


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